Você já se pegou pensando que não merece o lugar onde está? Já sentiu que, a qualquer momento, alguém pode “descobrir” que você não é tão competente quanto parece? Talvez, mesmo depois de elogios ou reconhecimentos, uma voz interna diga: “Foi sorte”, “Foi porque me ajudaram” ou “Eu não sou tão bom assim”.
Se isso soa familiar, é possível que você esteja vivendo o que chamamos de síndrome do impostor.
Apesar do nome, ela não é um transtorno psicológico oficial. É um padrão de pensamento que faz a pessoa acreditar, com frequência, que não é capaz, não é suficiente ou não merece suas conquistas.
Algumas características comuns incluem:
- Autocrítica excessiva – acreditar que nunca é bom o suficiente.
- Atribuir conquistas à sorte ou a fatores externos (“foi sorte”, “foi porque me ajudaram”).
- Medo constante de fracassar ou de que descubram que não é tão competente quanto parece.
- Comparação constante com outras pessoas, sentindo-se inferior.
A síndrome do impostor pode minar sua confiança, gerar ansiedade, dificultar que você aproveite suas próprias conquistas e, muitas vezes, levar à autodepreciação e procrastinação — ou, no extremo oposto, a trabalhar em excesso para “provar valor” o tempo todo.
A terapia pode ser um divisor de águas
No processo terapêutico, você aprende a enxergar suas conquistas com clareza, a se reconectar com sua própria história e a reconhecer que sua trajetória não é fruto do acaso, mas de esforço, competência e mérito.
Com acompanhamento, você pode desenvolver autocompaixão, reduzir padrões de perfeccionismo e, finalmente, permitir-se celebrar o que já conquistou — sem medo de “ser descoberto(a)”.
A terapia pode ser um espaço para respirar, se enxergar com mais clareza e aprender a se tratar com gentileza. Se você se identifica com o que leu, pode ser o momento de dar esse passo por você.
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